O ex-policial militar Victor Cristilder Silva Santos, de 35 anos, foi absolvido na última quinta-feira (27), pelo Tribunal do Juri de Carapicuíba.
Em julgamento estava a participação do policial, que por conta da acusação foi expulso da Polícia Militar, na chacina ocorrida no dia 8 de agosto de 2015, que segundo a acusação, teve ligação com a grande chacina ocorrida no dia 13 de agosto entre as cidades de Osasco e Barueri que deixou 17 vítimas.
Os jurados consideraram o réu inocente pela morte de um homem em 8 de agosto. O Ministério Público pediu sua absolvição por falta de provas e não haverá recurso da Promotoria. O caso está finalizado.
No entanto, Victor Cristilder continua preso, pois ainda pesa sobre ele acusação de participação na chacina do dia 13. Ele chegou a ser condenado a 118 anos de prisão. O julgamento foi anulado e ele aguarda novo julgamento preso.
De acordo com seu advogado, João Carlos Campanini, a acusação se baseia em provas balísticas, isto é, a arma usada nos crimes do dia 8 teria sido a mesma usada nos crimes do dia 13. Com essa absolvição, o advogado espera absolver seu cliente também da chacina do dia 13. “Se ele não matou aqui, não pode ter matado lá”, sustenta Campanini.
Para o advogado de Cristilder, testemunhos fraudulentos, falhas na investigação, interesses políticos, necessidade de dar resposta rápida para a população, parcialidade de alguns órgãos de imprensa, coação de testemunhas e outras medidas absurdas ainda mantém o militar injustamente preso, aguardando agora mais um julgamento agendado para fevereiro de 2021.
A peça central da denúncia é o depoimento de uma testemunha, mantida sob proteção, que alegou ter presenciado a morte praticada por Cristilder. Porém, o depoimento desta testemunha apresentou uma série de inconsistências. Devido às contradições, Cristilder já tinha sido absolvido pela Justiça de Carapicuíba sem julgamento em 2016, mas a promotoria recorreu, o que culminou no julgamento realizado nesta quinta-feira.
Na última semana, o ex-PM, que cumpria prisão preventiva no Presídio Romão Gomes, foi transferido para o sistema prisional comum, após um juiz da 2ª instância da Justiça Militar paulista pedir tal saída.
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