Operação Cronos II detém 968 pessoas em todo o País

A Operação Cronos II deteve 968 pessoas em todo o País nessa terça-feira, 28 de maio. Desse total, 881 pessoas foram presas por homicídio, 56 por feminicídio, além de apreenderem 31 menores por homicídio.

A operação foi deflagrada pelas Polícias Civis de 21 Estados e do Distrito Federal. A ação foi coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC) com apoio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O monitoramento da operação foi realizado no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN) do MJSP, em Brasília (DF).

Para o secretário-executivo do MJSP, Luiz Pontel de Souza, a operação demonstra o sucesso no trabalho integrado entre as forças de segurança pública.

“O trabalho da Secretaria de Operações Integradas, criada na atual gestão, tem o objetivo de utilizar tecnologia e inteligência, reunindo as forças policiais, de forma conjunta e convergente no combate à macrocriminalidade”, afirmou o secretário-executivo.

 

Cronos I

Anteriormente, na primeira faze da Operação Cronos, realizada em agosto de 2018, 2.968 pessoas foram presas. Dentre elas, 42 por feminicídio, 404 por homicídio, 289 enquadrados na Lei Maria da Penha e 1.252 por crimes diversos. Também foram autuados em flagrante 640 indivíduos por tráfico de drogas, posse/porte irregular de arma de fogo, entre outros. Ainda foram apreendidas 146 armas de fogo e aproximadamente 383 quilos de entorpecentes.

  

Em São Paulo

Conforme a Cronos II fazia prisões em todo país, em São Paulo, os trabalhos mobilizavam 3.317 policiais civis, com o apoio de 1.327 viaturas. As equipes de São Paulo detiveram 526 pessoas, sendo 28 menores. Além disso, também foram cumpridos 96 mandados de busca e apreensão e oito veículos foram recuperados. Enquanto que foram recolhidos mais de 19 quilos entorpecentes e 18 armas, sendo 15 armas de fogo e três brancas.

“Quando todos os estados se unem com a mesma finalidade, de tirar de circulação homicidas e autores de feminicídio o resultado só pode ser positivo”, afirmou a delegada Elisabete Sato, da Delegacia Geral Adjunta (DGPAd). “Ações como essa trazem sensação de segurança à população”, completou.