O primeiro de 36 aviões de caça Gripen que a Força Aérea Brasileira (FAB) adquiriu, por meio do Ministério da Defesa (MD), está no Brasil desde o último dia 20 de setembro. Ele levantou seu primeiro voo no espaço aéreo brasileiro nesta quinta-feira (29) partindo de Navegantes, em Santa Catarina (SC), para o Centro de Ensaios em Voo do Gripen, na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).
Assim como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, da Marinha e o Projeto Guarani, do Exército, o Projeto Gripen é um Projeto Estratégico de Defesa.
Os projetos de cada Força foram incluídos no Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED), principal ferramenta de instrumentalização das Forças Armadas necessitam.
O caça, desenvolvido conjuntamente por Brasil e Suécia, será a espinha dorsal da Aviação de Caça da Aeronáutica, a mais moderna e avançada plataforma multimissão. Ela atuará na defesa do espaço aéreo brasileiro. O avião será apresentado oficialmente em Brasília (DF) no dia 23 de outubro, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.
Assinado em 2014 pela Aeronáutica, o contrato com a empresa sueca Saab prevê a aquisição de 36 aviões de caça Gripen, sendo 28 unidades monoplaces e oito biplaces, para auxiliar em atividades como policiamento do espaço aéreo, ataque e reconhecimento. A Saab é a responsável por desenvolver a aeronave em parceria com a indústria aeroespacial brasileira que, dentro de um programa de transferência de tecnologia, prepara-se para produzir partes e montar as últimas unidades Gripen no Brasil.
O programa de transferência de tecnologia é composto por cerca de 60 projetos-chave. O mais expressivo é o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN – Gripen Design and Development Network), localizado em Gavião Peixoto. O avião supersônico multiemprego F-39 Gripen será utilizado pela FAB em ações de defesa aérea, ataque e reconhecimento, medidas de policiamento do espaço aéreo e outras relacionadas ao emprego do Poder Aeroespacial.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) está a cargo da Marinha e seu objetivo é a produção de quatro submarinos convencionais e a fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear. O primeiro dos submarinos convencionais, o Submarino Riachuelo (S-40), foi lançado ao mar em dezembro de 2018. Em outubro de 2019 foi realizada a união das sessões do submarino Humaitá (S-41), segundo submarino convencional do Programa, previsto para ser lançado ao mar ainda em 2020. Em 2021 será lançado o Tonelero (S-42) e, em 2022, o Angostura (S-43).
O Projeto Guarani tem o objetivo de equipar o Exército com blindados sobre rodas. Os veículos substituirão os atuais Urutu e Cascavel, em uso há mais de 40 anos. A primeira viatura desenvolvida pelo projeto foi a Viatura Blindada de Transporte de Tropa Média de Rodas Guarani (VBTP-MR Guarani). O contrato atual prevê 1260 plataformas Guarani 6×6. São entregues 60 por ano, em quatro vezes. Até momento foram entregues 440 unidades. As próximas estão previstas para outubro e dezembro de 2020 e o contrato vai até 2038.
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