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Guarda indicará mulher em vulnerabilidade para programa de geração de renda

A partir de agora, os guardas-civis que integram o Projeto Guardiã Maria da Penha poderão indicar aos promotores de Justiça de sua comarca as mulheres em situação de vulnerabilidade para programas de capacitação e geração de renda do Instituto Rede Mulher Empreendedora. A novidade foi anunciada em reunião realizada nesta sexta-feira (30/4) entre os integrantes do Comitê de Violência Doméstica do Gabinete de Crise da Covid-19 e representantes do Projeto Guardiã da Capital e dos municípios de Barueri, Bragança Paulista, Conchal, Cotia, Embu das Artes, Itapevi, Guarujá, Guarulhos, Jandira, Jundiaí, Osasco, Ribeirão Preto, Santana de Parnaíba, Santos, Taboão da Serra, Taubaté, Várzea Paulista e Vinhedo.

O encaminhamento das vitimas de violência do doméstica tornou-se possível em novembro do ano passado, quando o MPSP assinou um termo de cooperação técnica com o instituto, que abriu a oportunidade para que mulheres tenham a chance de se capacitar gratuitamente no Programa Ela Pode. O objetivo do projeto, que tem apoio do Google, é atender a 135 mil pessoas em dois anos.

O acordo prevê um canal exclusivo para o MPSP, sem limite de vagas, para que promotoras e promotores encaminhem mulheres em situação de vulnerabilidade. A parceria foi formalizada por sugestão do comitê, que detectou forte impacto da pandemia neste quadro. Além do aumento de violência, muitas delas tornaram-se economicamente dependentes de parceiros violentos após a perda de sua fonte de renda.

 

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