As novas câmeras corporais entrarão em operação no primeiro trimestre de 2021. A meta são 10 mil câmeras em operação até o fim de 2021
O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (21) a contratação de 2.500 novas câmeras corporais para a Polícia Militar do Estado de São Paulo. O novo sistema terá tecnologia para acionamento remoto, localização imediata por GPS, gravação ininterrupta do turno de serviço, com armazenamento do conteúdo em nuvem e transmissão das imagens em tempo real para centrais específicas, como o Centro de Operações da PM (COPOM), garantindo assim o acompanhamento instantâneo das ações policiais em diferentes regiões do Estado e a sincronização dos fatos com as evidências gravadas.
A expectativa é que as novas câmeras entrem em operação já no primeiro trimestre de 2021. O contrato de prestação de serviço terá duração prevista de 30 meses e a estimativa é que o Governo do Estado invista cerca de R$ 1,2 milhão ao mês na operação e gestão completa do sistema. Já no início do próximo ano, será lançado um novo edital para a contratação de mais sete mil bodycams. A meta do governo paulista é alcançar a marca de 10 mil câmeras corporais em operação até o fim de 2021.
Com capacidade para captar som e imagem, as novas câmeras corporais contribuem decisivamente para fortalecer a produção de provas judiciais durante as mais diversas atividades policiais. Paralelamente, as imagens também têm a função de garantir os direitos individuais dos cidadãos e preservar a atuação dos policiais, garantindo mais transparência e legitimidade às ações.
Atualmente, a Polícia Militar do Estado de São Paulo já conta com 585 câmeras portáteis em operação. Essas unidades foram obtidas em parceira com a iniciativa privada e estão em uso desde agosto deste ano nas regiões central e sul da capital paulista. Neste período, mais de 240 mil vídeos foram registrados pelas bodycams, incluindo abordagens, salvamentos, entre outros.
As câmeras portáteis são acopladas aos uniformes dos policiais militares e gravam automaticamente todas as atividades policiais durante o turno de serviço. Ou seja, todas as abordagens, fiscalizações, buscas, varreduras, acidentes e demais interações com o público são registradas independentemente da ação policial. Os dados são transmitidos em tempo real por meio de live streaming ou armazenados na nuvem para serem acessados remotamente por autoridades de segurança e judiciais sempre que necessário.
O recurso do posicionamento global por satélite (GPS) agiliza a sincronização das evidências com os fatos. Com o equipamento acoplado ao corpo, o policial pode ter sua posição facilmente rastreada e informada com exatidão aos demais colegas em serviço em situação na qual ele precise de apoio.
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